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CNC projeta queda de 3,6% no desempenho do setor de serviços
O volume de receitas do setor de serviços se manteve estável (+0,1%) em maio de 2017, na comparação com abril, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje (13/07) pelo IBGE. Apesar dos resultados positivos de maio e abril (+1%), as variações não repõem a perda de 2,6% registrada em março, que foi a maior queda em comparativos mensais com ajustes sazonais em mais de cinco anos.
Na comparação com maio de 2016, o setor registrou queda de 1,9%, a menor desde o último resultado positivo em março de 2015 (+2,3% sobre março de 2014). Os cinco primeiros meses de 2017 acumulam queda de 4,4%, na comparação com mesmo período de 2016, próximo à queda de 5% registrada em 2015. As receitas reais das atividades envolvidas na pesquisa acumulam 26 quedas consecutivas nas comparações anuais. As sucessivas quedas em mais de dois anos de crise levaram as receitas do setor a um nível semelhante ao da primeira metade de 2011.
Mesmo com o comportamento favorável esperado para a inflação e para o custo do crédito, o ritmo ainda intenso de perdas do setor e a demora na recuperação do mercado de trabalho levou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar sua projeção no volume de receitas do setor de -3% para -3,6% para 2017. “Além do fraco nível geral de atividade econômica interna, a maior resiliência dos preços dos serviços tem se colocado como um obstáculo adicional à retomada do crescimento das atividades terciárias. Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a variação dos preços dos serviços respondeu por 2/3 da inflação medida pelo IPCA”, destacou o economista da CNC, Fabio Bentes.
Fonte: CNC
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